F�brica 8: Finalizar e Normas - Aprenda tudo sobre Licores

Produ��o de Licores em Escala Industrial

Finaliza��o da Fabrica��o de Licores
Orienta��es e Normas da Legisla��o Sanit�ria
27 - TRANSFEGA E FILTRA��O II
Em linguagem t�cnica fabril, Transfega significa = Transferir um l�quido de um recepiente a outro

Ap�s a decanta��o do l�quido, faz-se a Transfega por sifonagem para outro recipiente.

Em seguida, filtra-se novamente a parte (polpa) decantada, atrav�s de uma flanela, com o cuidado de n�o espreme-la para evitar a passagem de res�duos.

Mistura-se essa parte filtrada com o l�quido oriundo da Transfega e deixa-se novamente em repouso por at� 30 dias.

Depois faz-se nova Transfega por sinfonagem, desprezando-se o res�duo retido no fundo do garraf�o.

Logo ap�s, faz-se a �ltima filtra��o (I) em algod�o hidr�filo, com o aux�lio de um funil de vidro, pl�stico ou a�o inox.

Obs: Estas etapas podem ser realizadas em ordem diferentes, seguindo os tipos de licores que vc ir� fabricar.

28 - ENGARRAFAMENTO, ARMAZENAMENTO E ENVELHECIMENTO
O licor deve ser engarrafado de prefer�ncia em recipientes de vidro escuro transparente com 250 ml, 500 ml, e 1000 ml, lavados, esterilizados e tampados com rolhas ou tampas pl�sticas atrav�s de engarrafadora manual e rotulados de maneira que ilustre o sabor e a cor do produto.

�s vezes, costuma-se mergulhar a boca da garrafa com a rolha na parafina.

O produto pronto e engarrafado � embalado em caixas de papel�o para 12 litros e armazenado nas prateleiras, em local amplo, arejado e ao abrigo da luz, j� que pode conter subst�ncias que se perdem quando expostas a luz.

ORIENTA��ES E NORMAS
29 - Regulamenta��o da Constru��o C�vil para atender as Normas da Legisla��o Sanit�ria

1) PISO e REJUNTE - Imperme�vel, anti-derrapante, resistente a impactos, a �cidos e �lcalis.
2) PAREDES - Em alvenaria dever�o ser impermeabilizadas a uma altura m�nima de 2,10 metros(m), com azulejo ou similares de cor clara, lisa e lav�veis.
3) PORTAS - Met�licas, permitindo uma f�cil higieniza��o e com fechamento autom�tico.
4) JANELAS - Caixilhos met�licos, instalados a uma altura no m�nimo de 2m. � obrigat�rio o uso de telas milim�tricas , remov�veis.
5) TETO - Laje de concreto . Quando n�o atender as especifica��es previstas neste item, ser� obrigat�rio o uso de forro de laje, alum�nio ou pl�stico r�gido.
6) P� DIREITO - P� direito m�nimo exig�vel ser� de 3,0m e m�ximo de 5,0m
7) ABASTECIMENTO DE �GUA - A fonte dever� assegurar vaz�o suficiente para os trabalhos industriais. A �gua dever� apresentar as caracter�sticas de potabilidade especificadas pela Legisla��o sanit�ria.
8) REDE DE ESGOTO - Constar� de ralos camuflados. Na �rea de produ��o n�o � permitido qualquer tipo de ralo ou canaleta.
9) ILUMINA��O - Deve seguir os padr�es m�nimos: 1000 lux na �rea de inspe��o, 250 lux na �rea de processamento e 150 lux em outras �reas.
10) L�MPADAS - Devem possuir sistema de seguran�a contra explos�o e quedas acidentais e n�o devem ser instaladas sobre a linha de produ��o, transporte de insumos ou produtos.
11) AR - O ar ambiente das �reas de processamento e vesti�rios devem ser renovados freq�entemente atrav�s de equipamentos de insufla��o e exaust�o. O ar insuflado ou comprimido para as �reas de processamento deve ser seco, filtrado e limpo.
12) DIRE��O DO FLUXO - A dire��o do fluxo do ar n�o pode ser de uma �rea contaminada para �rea limpa.
13) NATUREZA DO MATERIAL DO EQUIPAMENTO - A Natureza do material empregado ser� de a�o inoxid�vel ou outros aprovados pela Vigil�ncia Sanit�ria.
14) VESTI�RIOS / SANIT�RIOS / BANHEIROS - Essas depend�ncias dever�o estar localizadas separadas da �rea de produ��o de forma adequada a racionaliza��o do fluxo de oper�rios.
15) TUBULA��ES - Devem seguir as especifica��es da ABNT.
16) CANTOS ARREDONDADOS - Os �ngulos formados entre pisos, paredes e bases de equipamentos devem ser arredondados com raio m�nimo de 5cm.
17) A unidade dever� ter uma �rea para armazenamento dos produtos de higiene e limpeza, separada da �rea de produ��o.
18) �REA DE REFEIT�RIO E DESCANSO - A unidade dever� ter uma �rea para refeit�rio e de descanso para os seus funcion�rios.
19) LIXO - O lixo deve ser armazenado em �rea independente do setor de produ��o.
20) RECIPIENTE DE LIXO - O recipiente deve ter pedal e de material de f�cil higieniza��o.


30 - Bibliografias e Refer�ncias

Rede de Tecnologia da Bahia � RETEC/BA
ANDRADE, N�lio Jos� de. Higieniza��o na Ind�stria de Alimentos, S�o Paulo, Livraria Varela, 1996, 15p.
BORGES, Jos� Marcondes. Licores. In: Pr�ticas de tecnologia de alimentos. 3. ed. Vi�osa;
MG: Universidade Federal de Vi�osa, 1978. p. 129-141.
BRASIL, Minist�rio da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agr�ria. Lei N� 8936 de 24/11/1994, Padroniza��o, classifica��o, inspe��o e registro de bebidas.
BUSS, Jane. Fabrica��o caseira de licores. Florian�polis: EPAGRI, 1992.
FUNDA��O INSTITUTO TECNOL�GICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Fabrica��o de licores. Recife, 1985.23 p.
GUIA PARA ELABORA��O DO PLANO APPCC; geral.2.ed.Bras�lia, SENAI/DN,
S�rie Qualidade e Seguran�a Alimentar - Projeto APPCC Ind�stria.Conv�nio CNI/SENAI/SEBRAE, 11p.
MARINO NETO, Luiz. Acerola. a cereja tropical. S�o Paulo: Nobet. 1986. p. 79-84.
SILVEIRA, Amaury H. da. Fabrico caseiro de licores. Rio de Janeiro: Empresa Gr�fica do Ouvidor, 1944. 28 p.
SOLER, M�rcia Paisano. Como fazer licor. 2. ed. Bras�lia: IBICT; [Fortaleza]:NUTEC, 1993.
MOMENTO DA ARTE: Site com Cursos de Licores e Orienta��es T�cnicas. S�o Paulo: desde 2002.
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Sei que o pl�stico tem vida �til curta e que as g...
Estou come�ando a fazer licores para uso familiar...


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